quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Para refletir: Brasil, Carnaval e Cinzas

Balanço
Mais um ano está terminando, graças a Deus foi um ano legal para a The Bluz, ultrapassamos o limite percentual de shows em média anual.
Para que isso fosse possível contamos com amigos, admiradores e parceiros de várias cidades da nossa região, já conseguirmos tocar e termos nosso trabalho reconhecido em nossa cidade já e outra história!
Agradecemos também a todos vocês que visitam nosso blog, visitas de internautas de todo o Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Japão, muito obrigado.
Direto ao ponto
Agora sim, indo ao ponto principal desta reflexão... humm, como brasileiro, caruaruense, pernambucano e cara do Nordeste que sou, continuo inconformado com o muitos aspectos do "jeitinho" brasileiro, cada dia que passa naturalmente vou amadurecendo como pessoa e me conhecendo melhor, e entendendo coisas tão marcantes em minha adolecência, e o porque minha própia família sempre comentava que eu era um cara "estranho".
Hoje sei que eu era estranho porque desde cedo descobri que a vida poderia ser bem mais que o velho modo de ser abitolado e alguns costumes do nosso povo, que em certos momentos parece gado alienado, muitas vezes apegados a velhas tradições que em nada acrescentam de bom para nossa vida, as vezes até atrapalham!
Nossas raízes
Não quero aqui renegar minhas raízes, jamais, jamais, eu sempre a defenderei inclusive, mas hoje trabalhando com arte e cultura me dou conta de forma mais ampla de como o problema da educação influi no futuro e crescimento do Brasil.
Falta educação
Gente, eu sei que muitos dizem que apesar dos nosso problemas o nosso país ainda é um dos melhores para se viver, em parte não discordo disso, mas o velho "jeitinho brasileiro" das pessoas que não sabem esperar sua vez nas filas, de quererem sempre dar um jeito de ganhar algo em cima dos outros, da falta absurda de educação no trânsito, da profunda ignorância.
Acordem brasileiros, acordem conterrâneos, precisamos de educação para crescermos, para que nossa nação seja ainda mais soberana, para que sejamos respeitados.
Agora tudo é festa, farras para cada ocasião, amanhã choramos querendo remendar os cacos... isso enquanto uma minoria aristocrata vive as custas da nossa histórica ignorância!
Modo de ser e viver
De que adianta ter uma liberdade onde as pessoas acham que podem passar por cima das outras, sem respeito ao direito do próximo, ou sem conhecer o própio direito... certos países civilizados são considerados frios e insensíveis, mas será que também não é uma situação extrema e super relaxada de nossa parte sermos o oposto?
Será que não seria hora de buscarmos o equilíbrio entre as duas formas de ser?

por Jonathan Richard

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