domingo, 1 de maio de 2011

DISSECANDO O CD MISSISSIPE: Parte I

Talvez eu seja uma das pessoas mais suspeitas para traçar comentários elogiosos sobre esse trabalho, que marca uma fase muito interessante da The Bluz. Suspeito ou não, sem falsa modéstia, sou honesto em afirmar que acredito que seja um dos melhores trabalhos de Blues Rock já gravados no nosso país, quem já escutou há de opnar, quem ainda não escutou, está feito o convite: compre, escute e comprove!


    Richard, Lancaster e Jarbas... Good times!!!



A CONCEPÇÃO
A maioria das músicas foram compostas entre 2002 e 2005, as fontes inspiradoras são diversas, de Pe. Zezinho à Jimi Hendrix.
Muitas das composições trazem o conceito de "juntos refletirmos" sobre as coisas do dia a dia, mas buscando  uma harmonia com Deus, e como consequência um mundo melhor e mais justo para todos.
Muitos questionam porque a maioria das letras são em inglês, e o principal motivo está relacionado com o espírito "gringo" das composições, sem deixar o jeito brasileiro, mas fortemente influenciadas pelo Blues e o Rock Clássico dos USA e do UK, especialmente dos anos 50, 60 e 70 mas centrados no tempo atual.


   Bruno Felipe
FASE INICIAL DE TRABALHO
No final de 2004 começamos ensaiar as composições que estavam prontas, a formação da banda ainda era a original, Nato Vila Nova (Bateria), Paulo Jr. (Teclados), Jarbas Aquino (Baixo) e Jonathan Richard (Voz e guitarra).
A partir desse momento por motivos maiores, sai o baterista, entram outros, e assim sucessivamente até ficar só Jarbas e este que vos escreve, tudo isso nos levou a repensarmos gravar o disco de outra forma, não mais como uma banda propiamente dita, mas com alguns amigos músicos de estúdio, na bateria (Bruno Felipe) e nos teclados (Alexandre Rasec, companheiro de logas datas).
Diante de toda situação o trabalho teve que ser feito aos poucos, esses foram alguns dos motivos da demora para o CD Ficar pronto.


   Alexandre Rasec e Jarbas atacam "Mr." Richard




GRAVAÇÃO
Partimos para a gravação, e muitas das idéias foram sendo adcionadas durante o processo de gravação.
Faço questão de frisar que o "clima" durante as gravações sempre foi muito harmonioso e descontraído, o que acredito piamente ter influenciado positivamente no resultado do CD.
Quando começamos a gravar em 2005 o Martins Studio usava Sony Vegas e digi 002, para a captação utilizamos microfones CAD Equitek E200 para vocais e ambiências, Kit Shure para bateria, nas guitarras microfonamos SM-57 no meu amplificador MG Music Double Deluxe e também usamos plugins em algumas músicas, o baixo foi gravado em linha.
Já as gravações de algums convidados especiais foram em diferentes estúdios: Bataria de Giovanni Papaléo  em "MississiPE" - Firma Studio  (Recife-PE); Gaita de Jefferson Gonçalves em "God bless Lancaster" - estúdio Making Off  (Rio de Janeiro); Guitarra de Boy em "This world is like a ghetto" - Boy home Studio (S. José do Rio Preto-SP); Gaita de Marcelo Naves - Oversonc Studio (S. José dos Campos-SP). 
As demais participações foram gravados no Martins Studio em Caruaru-PE.
Apostamos sempre mais na natureza e brilho própios das composições, arranjos e interpretação (o feeling) de cada um envolvido.


Vagner Alba e Joanatan Richard




MIXAGEM
Esta parte resolvemos fazer no Estúdio Oversonic em São José dos Campos (SP), com o técnio Vagner Alba, e contamos com um grande diferencial para fazer o som que buscávamos, pois tivemos total apoio e mão na massa do grande amigo e veterano guitarrista, Lancaster, especialista em Blues e bom conhecedor do "espírito" norte americano de tocar e tirar "os sons" que buscávamos!
A essas alturas, juntamos a fome com a vontade de comer, já tínhamos um trabalho bem captado por João Martins em Caruaru (PE) e agora a mixagem também em boas mãos em São José dos Campos (SP).
Na época da mixagem foi usado Protools, Digi 002 e periféricos Behringer.
Todo o processo durou uma semana, onde mais uma vez a "atmosfera" só contribuiu para um excelente resultado final!
Aguardem a segunda parte da postagem... valeu!

Por Jonathan Richard

2 comentários:

  1. Eu sinto um orgulho imenso em ter participado desta história, direta ou indiretamente, de todos os momentos desde a concepção das músicas até a última mixagem. Sei das alegrias e dificuldades que foi gravar este belíssimo disco de blues rock.

    Joanatan, parabén pelo blog, por esta postagem, que só me trouxe ótimas lembranças!!

    Que Deus te abençoe!

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  2. Pois é, nós todos compartilhamos desse mesmo sentimento!Demorou mas valeu a pena fazer esse trabalho histórico pra nossas vidas.
    De todo jeito somos suspeitos demais, ehehe.

    Valeu... amém!

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