sábado, 25 de dezembro de 2010

Bluesmen eleito empreendedor cultural do ano

Sempre que alguém do nosso estado ou da nossa região recebe reconhecimento e destaque é sempre motivo de orgulho para nós, ainda mais quando trata-se de um amigo!  
Além de formar e tocar bateria na Uptown Band, Giovanni Papaléo nos trouxe importantes e pioneiros eventos culturais, festivais de Blues e Jazz, entre eles a Oficina de Percussão de Pernambuco, Zildjian Day, Oi Blues By Night, Garanhuns Jazz, etc.                            
Parabéns, Giovanni, quem conhece sabe o quanto seu trabalho tem sido importante para a música pernambucana, em especial para o blues e seus subgêneros.




Em matéria para a Revista Negócios PE podemos entender ainda mais o tamanho da sua representatividade, e de como ele traz de forma elegante estilos musicais, e sem se render ao clima de xenofobia que muitas vezes percebemos em nosso região!

Sobre nossos gestores  
É de lavar a alma ao lermos sobre a citação da responsabilidade dos governos em se tratando da precária profissionalização dos artistas e produtores e de como os tornam tão dependentes dos poderosos da vez, já que não há políticas que formem e profissionalize empreendedores culturais. 

“A consequência dessa realidade é que muitos artistas locais passam a esconder no quarto a guitarra que usam para solos de ícones culturais mundiais como Led Zeppelin, Eric Clapton e Jimmy Hendrix, substituindo-a por uma rabeca sem que tenham investido numa formação que os qualifique para tal. Eles aprendem desde cedo que a rabeca libera fundos do Funcultura e o apoio dos governos. Esse ciclo está incorporado à cena cultural de Pernambuco há décadas”

“Os que se dizem interessados no desenvolvimento da cena cultural estadual têm ignorado os bons exemplos daqueles que souberam transcender os elementos da nossa cultura e equilibrá-los com elementos universais, como Lenine, Charles Teoni, Alceu Valença, Josildo Sá e Naná Vasconcelos” Comenta.

Também questiona elementos da atual cultura popular
“Com essa postura governamental nossos jovens artistas não desenvolverão uma identidade musical livre e serão reduzidos a caricaturas medíocres dos nossos mestres da cultura popular, que já estão velhos. O que vai restar depois deles?”

Deixando claro que cultura não dever ter fronteiras nem rótulos e nem viver de esmolas:
“Eu não uso a cultura de Pernambuco como um emprego. Para mim ela é uma paixão que precisa ser oxigenada convivendo com outras influências”.

Fonte: REVISTA NEGÓCIOS PE www.revistanegociospe.com.br

Por Jonathan Richard

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